04 agosto, 2010

A Fábrica da Cultura, o terreno ocupado pela mesma e a ausência de aproveitamento de ambos é uma triste realidade no nosso Bairro.




Há 10 anos que esta área não é mais que um deserto que durante o dia não tem utilidade nenhuma mas de noite serve de estacionamento automóvel.


Por se tratar de um terreno sem o mínimo de condições (iluminação, pavimento e acessos), é inseguro do ponto de vista da salvaguarda dos bens patrimoniais dos cidadãos, mas também do ponto de vista da segurança rodoviária uma vez que as pedras que ocupam o referido solo são muitas vezes arremessadas contra outras viaturas ou transeuntes quando há uma manobra mais célere ou descuidada.

Em Fevereiro fizemos uma proposta para a construção de um parque automóvel com uma solução de configuração ilustrada na seguinte imagem:


Também propusemos a remoção das esculturas de ferro  e a sua reintegração num outro contexto em que façam sentido existir.

Hoje, e ao analisarmos a LX Factory, perguntamos: será assim tão difícil requalificar a Fábrica da Cultura, criando alguns balcões de serviços da própria autarquia, espaços de comércio e restauração, ateliers onde se facultem aos artistas, ou outros, um espaço de trabalho, formação, aprendizagem e divulgação?

Com a conclusão da construção da Estação de Metro da Reboleira, a Fábrica da Cultura fica a menos de 1 km de distância.

Não existe outro espaço que reúna as características da Fábrica da Cultura, como outrora já o fez, para actividades de índole pedagógica/criativa.

Deixamos o desafio.

LX Factory

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