A Travessa da Reboleira é uma pequena rua paralela à Rua Maria Alda Barbosa Nogueira.

Localização

Até há relativamente poucos anos, esta rua desembocava numa porção de terreno que era ocupada por habitações clandestinas.

Estas foram demolidas no início da década, apesar da Urbanização já se encontrar totalmente edificada e habitada.

Porém, resistiu à demolição da envolvente, um moinho que aparentemente tem muito a dizer...

No livro “Amadora, Raízes e Razões duma Identidade”, Freixeiro, 2000, é-nos dito que: "(...) Reboleira era um lugar de poucos fogos, tendo havido ali em tempos duas azenhas ... Não saindo da mesma estrada nacional, quase no centro da Porcalhota, fica, à esquerda, o caminho ou Travessa da Reboleira. Seguindo por esse caminho encontrava-se ai a uma centena de metros um alto com um moinho, que hoje serve de habitação e que dantes se chamava moinho Lagueiro. Pois é na encosta desse monte, para o lado sul, que fica a Reboleira.”

Noutro arquivo bibliográfico, António dos Santos Coelho descreve num legado memoralista publicado no Notícias da Amadora que "Vasco Martins Rebolo recebeu no século XIII um casal no lugar então chamado Falagueira. E foi esse fidalgo, cavaleiro da Ordem de Santiago e alvasil na câmara de Lisboa, que deu origem ao topónimo Reboleira. O nome do lugar poderá ter sido formado ainda em vida de Vasco Martins Rebolo, que faleceu em 1299. Mas, conforme revela Hormigo, a existência da Reboleira está documentada numa escritura de concessão de foro, datada de 1391."

A crer no referido, estaremos perante um património edificado com cerca de 7 séculos de História e que não é somente um marco caracterizador da zona mas sobretudo um símbolo unívoco de riqueza histórica e cultural.

Como tal, deveria encontrar-se preservado e é de lamentar o actual  status quo.


Fonte: Junta de Freguesia da Falagueira

Actualmente o moinho e área limítrofe encontram-se no seguinte estado: